segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Rogue One – Uma História Star Wars: Isso e GUERRA nas estrelas




Por fugir dos aspectos mais fantasiosos e mitológicos da franquia “Star Wars”, este “Rogue One” pode ser considerado um filme “menor” (entre muitas aspas), mas é justamente isso que o torna mais humano e impactante dentro da saga.



Este “Rogue One – Uma História Star Wars” é um capítulo bem diferente da saga espacial criada por George Lucas em 1977, tanto em tom, quanto em ritmo. Superficialmente, o longa dirigido por Gareth Edwards (“Godzilla”) e escrito por Chris Weitz (“Um Grande Garoto”) e Tony Gilroy (trilogia “Bourne”), a partir de um plot de John Knoll (supervisor de efeitos visuais de praticamente todos os filmes da saga) e Gary Whitta (“O Livro de Eli”), é mais acelerado e tem cenas de ação mais intensas e urgentes que os episódios numerados da série, com a violência que acontece dentro da narrativa possuindo mais peso, o que deve afastar as crianças do filme.

Em uma análise mais detalhada, a ruptura deste spin-off em relação aos filmes principais é mais profunda. A despeito de se passar no mesmo universo que os episódios I a VII já lançados, a abordagem temática de Edwards, Weitz e Gilroy é radicalmente diferente.

Na trama, que se passa imediatamente antes do longa original de 1977, Jyn Erso (Felicity Jones), uma rebelde criminosa, é recrutada pela Aliança para contatar o extremista Saw Gerrera (Forrest Whitaker), que supostamente teria informações sobre a nova superarma imperial, a Estrela da Morte, informações estas obtidas com o cientista imperial Galen Erso (Mads Mikkelsen), pai da garota e um dos responsáveis pela criação da dita arma, nada menos do que a famigerada Estrela da Morte.

Jyn, ao lado do Capitão Anders (Diego Luna) e do fiel droide deste, K-2SO (Alan Tudyk), acabam tendo a missão de roubar os planos da Estrela da Morte, tendo a ajuda do piloto desertor Bodhi Rook (Riz Ahmed), do guerreiro cego Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e do parceiro deste, Baze Malbus (Wen Jiang).

Sai a fantasia encrustada na Jornada do Herói de Joseph Campbell e nos filmes de samurai de Akira Kurosawa (embora a cinessérie japonesa sessentista “Zatoichi” encarne em Chirrut) e entra uma história de guerra nos moldes de “Os Doze Condenados” (Robert Aldrich, 1967), “Os Canhões de Navarrone” (J. Lee Thompson, 1962) e até mesmo toques de “Exército das Sombras” (Jean-Pierre Melville, 1969) e “Bastardos Inglórios” (Quentin Tarantino, 2009).

Com essa mudança de paradigma, embora o Império continue retratado como o mal absoluto, surgem tons de cinza na antes imaculada Aliança Rebelde, que acabam por enriquecer esse movimento de resistência, seus sacrifícios e ideais.

O arco narrativo de Jyn e sua transformação de cínica insurgente em uma esperançosa rebelde sustenta o roteiro e Felicity Jones o vende muito bem para o público. A protagonista viu seu mundo ruir quando criança por conta da guerra contra o Império e viu seus pais desistirem de uma vida de luxo por enxergarem a verdade por trás do governo de Palpatine e compartilha dessa paixão justamente por saber

Do mesmo modo, o solitário Capitão Anders de Diego Luna surge realmente como um soldado que, outrora idealista, teve de sacrificar muito de sua humanidade por uma causa que o acompanha desde a infância. Suas interações com Jyn e com o dróide K-2SO ressaltam o quanto, mesmo em um nível subconsciente, Anders busca uma conexão. O autômato vivido por Alan Tudyk, aliás, funciona como personagem de ação e um providencial alívio cômico, com algumas piadas que amenizam o clima sóbrio do filme, sempre de maneira orgânica dentro da narrativa.

A dupla Chirrut Îmwe e Baze Malbus nos mostra o lado religioso da Força, com os antigos guardiões do templo Jedi representando o crente (inclusive com sua oração ou mantra) e aquele que perdeu a fé, sem contar que o guerreiro cego vivido por Donnie Yen constantemente rouba o filme em suas cenas de ação. O carismático Bohdi de Riz Ahmed possui uma história interessante, por ser um nativo de Jedha (daí seus traços não-caucasianos), recrutado pelo Império que desertou para a Aliança, enfrentando a desconfiança (e até mesmo tortura) para provar sua mudança de lado.

Forrest Whitaker vive um personagem acometido pela loucura de uma guerra tão longa, que lhe roubou não só boa parte do seu corpo, mas também de sua alma, conforme demonstra não só sua aparência física, mas suas ações e voz, tudo resumido na dor quando ele fala que sobrou tão pouco dele para morrer. O sempre competente Mads Mikkelsen é efetivo em todas as suas cenas e se mostra (conscientemente) contido do ponto de vista emocional, o que acrescenta uma profundidade a mais para o seu complexo Galen Erso – e se há uma constante em todos os filmes da saga Star Wars é na complexidade das relações paternas, tradição honrada por Mikkelsen e Felicity Jones.

Do lado imperial, o diretor Krennic de Ben Mendelsohn se mostra interessante justamente por ser menos poderoso (e portanto mais ambicioso) que os figurões imperiais, como Darth Vader (novamente com a imponente voz de James Earl Jones) e o Governador Tarkin (Peter Cushing revivido via computação gráfica). Mendelsohn encarna com perfeição a desumanidade de Krennic, em sua busca por ser reconhecido por seus líderes e é incrível notar quão bem o ator expressa a constante frustração do seu personagem.

Sobre a recriação de Peter Cushing, o ator é citado nos créditos (junto de seu título de Ordem do Império Britânico). No entanto, por mais competente que seja sua versão digital e quão incrível seja rever o único personagem além do Imperador a ser respeitado por Darth Vader, sua presença se torna uma distração em um longa tão mais pé no chão e onde boa parte das criaturas são feitas através de efeitos práticos. É estranho ver um personagem humano parecer mais artificial que, por exemplo, um almirante mon-calamari, e talvez tivesse sido mais feliz a escalação de um ator parecido com Cushing para o papel, como foi feito com a irlandesa Genevieve O’Reilly, que encarnou com perfeição a senadora rebelde Mon Mothma, vivida nos anos 1980 pela atriz Caroline Blakiston.

Se as alegoria políticas na trilogia original eram quase inofensivas e se mostravam (em sua maioria) relativamente sutis na trilogia de prequels e na nova trilogia aberta por “Star Wars – O Despertar da Força” (J.J. Abrams, 2015), aqui elas surgem com força – sem trocadilho – total, por vezes de maneira surpreendente.

O visual e os métodos dos rebeldes extremistas de Saw Gerrera remetem aos jihadistas de facções, como a al-Qaeda ou o Estado Islâmico, sem contar o fato de que seu quartel general é em uma caverna. O fato do planeta Jedha, onde eles organizam sua resistência, também ser uma área sagrada para os (quase) extintos Jedi também parece uma nada sutil referência a Jerusalém, embora visualmente ele lembre mais a Bagdá pós-Saddam, especialmente na ocupação por tropas militares estrangeiras.

Ademais, mesmo que o racista Império (formado exclusivamente por homens brancos, em contraste a uma multiétnica Aliança Rebelde) seja o nazi-fascismo da Galáxia muito distante encarnado, algumas de suas atitudes remetem sim aos Estados Unidos. Ora, ver uma superpotência usando uma arma de destruição em massa em duas cidades habitadas como meio de intimidação lembra demais o uso das bombas atômicas pelos EUA contra o Japão no fim da Segunda Guerra Mundial. Até mesmo o isolamento que os cientistas imperiais se submetem remete sim ao Projeto Manhattan que deu origem à Bomba-A.

Essa maior complexidade no pano de fundo da trama elaborado por Weitz e Gilroy se reflete na condução da narrativa de Edwards. O cineasta, ao lado do diretor de fotografia Greig Fraser (não por acaso, também responsável pela fotografia de “A Hora Mais Escura”). Ao colocar personagens mais falíveis e humanos ao invés de arquétipos mitológicos no centro da ação, Edwards também aproximou o público do sofrimento e da luta destes.

A direção de arte, incrível, segue fielmente os preceitos realistas do longa original (até mesmo na recriação de certos cenários partilhados pelas duas histórias) e é possível ver o gasto em cada objeto visto em cena. Ademais, ouvindo a reclamação de alguns dos fãs sobre a falta de inovação nos planetas mostrados em “O Despertar da Força”, os mundos aqui retratados são bem diferentes entre si e daqueles vistos anteriormente na série, com destaque para Jedda e o tropical mundo de Scariff (que remete ao front do pacífico da Segunda Guerra Mundial).

Assim, as batalhas que vemos em cena, sejam em terra, ar ou espaço são mostradas de maneira mais brutal e dolorosa, com referencias do mundo real sendo usadas quando possível. Até mesmo o impacto dos tiros da Estrela da Morte, vistos de maneira despersonalizada e plasticamente interessante em “Guerra nas Estrelas” (1977, George Lucas) e “O Retorno de Jedi” (1983, Richard Marquand) – algo inclusive mencionado por Krennic -, aqui é colocado do aterrador ponto de vista da população-alvo, dando ao público uma das cenas mais dolorosas e marcantes do filme, no abraço de dois personagens que encaram a inevitabilidade do fim.

Apenas em uma breve e chocante cena, onde o foco é um personagem realmente mitológico, Edwards e Fraser quebram seu retrato quase documental das batalhas e o diretor retorna para sua filmografia mais voltada para o terror fantástico, naquele que já nasceu como um dos mais impactantes momentos da saga (e um dos melhores do cinema americano em 2016).

Este “Rogue One – Uma História Star Wars” não deve ressoar tanto nos fãs mais jovens por ser carregado demais, mas é exatamente a prequel que aqueles que cresceram (e essa é a palavra-chave) com a série esperavam, demonstrando com sucesso o potencial que esses derivados possuem de explorar o vasto universo da Saga por outros pontos de vista fora da família Skywalker. Recomendado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Homem-Aranha: De Volta ao Lar | Veja o primeiro trailer do novo filme do herói!



A Marvel Stúdios finalmente divulgou o primeiro trailer de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar“, mostrando o que devemos esperar do novo filme do herói, agora interpretado por Tom Holland. Veja abaixo legendado e dublado:



O primeiro filme do herói dentro do Universo Cinemático da Marvel mostrará um Peter Parker de 15 anos, ainda na escola, tendo que se dividir entre sua vida normal e o dever de salvar Nova York dos possíveis perigos.

Além de Holland, o elenco conta com Marisa Tomei (“A Grande Aposta“), Michael Keaton (“Spotlight: Segredos Revelados“), Donald Glover (da série “Community”), Martin Starr (da série “Silicon Valley”) e Logan Marshall-Green. Robert Downey Jr. também aparecerá no filme como Tony Stark.

Tom Holland também está acompanhado de Zendaya, Tony Revolori, Jacob Batalon e Laura Harrier, que farão seus amigos de escola, e desde a San Diego Comic-Con os atores estão divulgando o filme juntos.

“Homem-Aranha: De Volta ao Lar” chega aos cinemas em 6 de julho de 2017.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Prepare-se para um filme fantástico - (Capitão Fantástico)


A Universal Pictures divulgou um vídeo inédito de “Capitão Fantástico”, o novo filme protagonizado por nosso eterno Aragorn, Viggo Mortensen (“Senhor dos Anéis”), que traz depoimentos do astro, do ator Frank Langella (“Frost/Nixon”) e do diretor e roteirista estreante Matt Ross.

Para Mortensen, o filme aborda a paternidade de uma maneira diferente. O ator falou:
“A primeira vez que eu li o script, lembro-me de ter rido tanto quanto chorado. Este parece ser um filme muito especial. Ele tem muitos momentos que fazem você pensar…”

Já Ross revela que a ideia para o filme surgiu com a paternidade:
“Perguntava a mim mesmo que tipo de pai eu seria, e como eu seria pai nos EUA de hoje”, revela.

Com estreia marcada para 22 de dezembro no Brasil, a produção conta a história de um pai que se dedica ao máximo a transformar seus seis filhos em adultos extraordinários. Isolados da sociedade, eles serão forçados a abandonar seu querido paraíso por causa de uma tragédia. A partir desse momento, a jornada para o mundo exterior passa a ser desafiadora, e a ideia do que é ser pai é colocada à prova.

Assista ao trailer do filme:

domingo, 27 de novembro de 2016

Guardiões da Galáxia Vol.2 | Sequência poderá ter Howard, o Pato



“Guardiões da Galáxia” foi produzido com várias surpresas notáveis, como o orb misterioso sendo uma das pedras do infinito e o bebê Groot que conquistou todos ao dançar “I Want You Back“. No entanto, sem dúvida, a maior surpresa para os fãs de quadrinhos foi a aparição de Howard the Duck, um personagem que tem sido um tributo misterioso devido ao seu filme de 1986, onde o pato humanóide é preso por um mundo dominado por humanos.

Embora as chances de Howard receber seu próprio filme spin-off sejam pequenas, o entusiasmo é ainda maior se pudéssemos novamente ver mais do famoso pato antropomórfico em “Guardiões da Galáxia 2“.



No último final de semana durante a Heroes & Villains Fan Fest em Atlanta (via Comicbook), Dave Bautista (Drax), informou em um painel público que há uma boa chance do diretor James Gunn (“Guardiões da Galáxia”) inserir Howard the Duck na sequência como fez em 2014. Nas palavras de Bautista:
“Enquanto houver um James Gunn dirigindo o filme, há a possibilidade de um Howard the Duck [aparição].”

Esta não é a primeira vez em que a possível inclusão de Howard the Duck em “Guardians of the Galaxy Vol. 2″ foi mencionada. No início deste ano, foi relatado que uma cena tinha sido filmada com as aves aquáticas falantes, embora não foram fornecidos detalhes sobre como Howard seria envolvido exatamente. É duvidoso que Howard será um personagem fixo na sequência dos “Guardiões da Galáxia”, muito menos para o UCM. O comentário de Dave Bautista também deixa esperanças para Howard aparecer em “Guardians of the Galaxy Vol.3″.


No caso de você ter esquecido do cameo de Howard the Duck em “Guardiões da Galáxia”, ele foi brevemente visto em uma vitrine durante o filme como parte da coleção do Collector(Benicio Del Toro). Mais tarde, na cena pós-créditos, quando o Collector se senta perto de seu museu destruído, Howard (voz de Seth Green) senta-se nas proximidades e critica a entidade excêntrica do orb por deixar Cosmo Spacedog lamber seu rosto. Por mais cômico que seja, James Gunn não havia planejado incluir Howard em “Guardiões da Galáxia”, pois a cena original de pós-créditos deveria provocar uma sequência para “Vingadores: Era de Ultron”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Saiu o nostálgico e emocionante trailer de A Bela e a Fera

Foi liberado o primeiro trailer “A Bela e a Fera“, estrelado por Emma Watson (da franquia “Harry Potter”). Veja abaixo:



“A Bela e a Fera” tem a direção de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Partes 1 e 2”) e elenco formado por Emma Watson (da série “Harry Potter”) como Bela, Dan Stevens (da série “Downton Abbey”) como o Fera, Luke Evans (o Bard de “O Hobbit”) como o vilão Gaston, Emma Thompson (“Nanny McPhee”) como a bule de chá Mrs. Potts, Kevin Kline (“Última Viagem a Vegas”) como Maurice (pai de Bela), Ian McKellen (“Sherlock”) como o relógio Horloge, Ewan McGregor (“O Impossível”) como o candelabro Lumière e Gugu Mbatha-Raw (“O Destino de Júpiter“) foi escalada como Plumette (a empregada francesa transformada em espanador na versão animada).



O roteiro do longa está nas mãos de Steven Chbosky (“As Vantagens de Ser Invisível”), que revisou o script escrito por Evan Spiliotopoulos (“Tinker Bell e o Tesouro Perdido”). Watson já esteve ligada ao papel de Bela, mas na versão que teria roteiro e direção de Guillermo Del Toro.

Este é mais um projeto que a Disney produz baseado em suas clássicas animações, no que parece ser uma tendência, pois já indicou que “Mulan“, “O Ursinho Puff“, “Dumbo” e “Pinóquio” seguiriam esse mesmo caminho. O estúdio conseguiu grandes sucessos na bilheteria mundial com adaptações de “Alice no País das Maravilhas”, “Malévola”, “Cinderela“ e “Mogli“.

O longa será lançado em 17 de março de 2017.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Cinebiografia de J.R.R. Tolkien ganha diretor




O diretor britânico James Strong (das séries “Doctor Who” e “Downton Abbey”) dirigirá “Middle Earth“, filme biográfico sobre o escritor inglês J.R.R. Tolkien, conhecido mundialmente pelos livros “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”. As informações são do site Deadline.

A história deve focar a juventude do escritor, quando conheceu a futura esposa Edith Bratt e lutou na Primeira Guerra Mundial, experiência a qual influenciou suas obras. O roteiro será escrito pelo estreante Angus Flecher, que passou seis anos estudando a vida e a obra de Tolkien.



O longa ainda não possui elenco definido e nem data para o início de produção.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

VEJA O Empolgante trailer de ''Logan''



Filme estreia em março de 2017.

Foi liberado o primeiro trailer do aguardado “Logan”, estrelado por Hugh Jackman (“X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido”). O vídeo traz detalhes sobre a trama e mostra um pouco mais do visual do protagonista. Veja!

trailer internacional para maiores de 18:





Situado no futuro em 2024, Logan e o Professor Charles Xavier precisam lidar com a perda dos X-Men, quando uma corporação liderada por Nathaniel Essex está destruindo o mundo, com o fator de cura de Logan diminuindo lentamente e o Alzheimer de Xavier forçando-o a esquecer de tudo. Logan precisa deter Nathaniel Essex com a ajuda de uma jovem chamada Laura Kinney, um clone feminino do Wolverine

A trama do filme se passa no futuro, com um Logan mais velho e com suas habilidades e fator de cura mais fracos. “Logan” terá o Senhor Sinistro e Donald Pierce como vilões. Sinistro provavelmente será interpretado por Richard E. Grant (“Drácula de Bram Stoker”), ator descrito como “um cientista louco” quando foi escalado, enquanto Pierce será interpretado por Boyd Holbrook (da série “Narcos”). O elenco conta também com Patrick Stewart (“X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido”), como o Professor Xavier.

Com direção de James Mangold, “Logan” tem data de estreia marcada para 2 de março de 2017.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Uma Caminhada na Floresta - Filme muito bom, na medida!




O que esperar de um filme com esse titulo? Uma caminhada na floresta Bill Bryson (Robert Redford) um escritor idoso já aposentado, ao ir num velorio de um antigo amigo se pergunta o que ainda resta de útil em sua vida, decide fazer uma trilha longa de 3408 km, onde ficará 6 meses longe de sua família e sua esposa Catherine Bryson (Emma Thompson) que não gosta muito da idéia e o alerta de vários risco dessa caminhada perigosa, depois de Catherine escrever avisos, com informações de que tudo pode dar errado, condições climáticas, ataques de ursos, parasitas e a idade de Bill, mesmo assim ele decide ir, ela muito preocupada, concorda, mas com a condição de ele ir acompanhado de algum amigo, ele liga pra todos e ninguém quer ir, até que recebe a ligação de Katz, amigo de juventude que ficou sabendo por outro amigo e se oferece para acompanha lo, eles tiveram algumas brigas e se afastaram com o tempo, e usam essa trilha para se descobrirem novamente em busca de uma nova jornada em suas vidas. O filme é baseado do livro de Bill Bryson que conta essa incrível história, onde aprendemos que não precisamos percorrer uma jornada longa e perigosa para nos encontrarmos, gostei muito da trilha sonora, o filme é bem dinâmico e muito hilário, pois são dois idosos revivendo histórias do passado e cada um com seu jeito teimoso, numa imensa trilha, o filme conta com a participação de Kristen Schaal que interpreta Mary Allen, uma mulher sozinha na trilha que não tem papas na língua, super chata e que tira os dois do sério, ri muito nos 10 minutos que ela esteve em cena.
Caminho da Diversão.
Em casos raros, produtores apostam em filmes protagonizados por atores já idosos, evidentemente apostando na terceira idade como algo relevante para a peélicula, como acontece neste divertido A Walk in the Woods.
A WALK IN THE WOODS (Uma Caminhada na Floresta) é um divertido filme para se ver sem altas expectativas, pois é uma comédia simples e funcional, no qual o relacionamento da dupla principal é o maior ponto da produção.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Primeiro teaser trailer de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar


O primeiro teaser trailer de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, quinto filme da franquia. Confira:



O capitão Jack Sparrow encontra  um grupo de piratas fantasmas e mortais são liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar, que após escapar do Triângulo do Diabo, está determinado a matar todos os piratas no mar, inclusive Sparrow. A única esperança de sobrevivência de Jack é a busca pelo lendário Tridente de Poseidon – um poderoso artefato que dá a seu possuidor o controle total dos mares.

Johnny Depp (“Alice Através do Espelho”) voltará para o papel do Capitão Jack Sparrow, e Orlando Bloom (“O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos“) reprisará o seu papel como Will Turner. Javier Bardem (“Skyfall”) será o Capitão Salazar e Kaya Scodelario (“Maze Runner: Prova de Fogo”), fará a aventureira Carina Smyth.

Dirigido por Espen Sandberg e Joachim Rønning, com roteiro de Jeff Nathanson (“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”), “Piratas do Caribe 5: A Vingança de Salazar” estreia em 26 de maio de 2017.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Heróis posam com seus zords em novo filme de Power Rangers

Foi liberado recentemente cinco novos pôsteres do aguardado longa “Power Rangers“. As imagens trazem os heróis ao lado de seus zords, alimentando ainda mais a expectativa pelo trailer da obra, que deve ser lançado em breve. Veja:







“Power Rangers” terá um painel na New York Comic Con e é possível que o primeiro trailer do filme seja liberado no evento, que ocorre dia 08 de outubro, mas a informação não foi confirmada. A equipe dos novos rangers é formada por Becky G (Ranger Amarela), Ludi Lin (Ranger Preto), Dacre Montgomery (Ranger Vermelho),Naomi Scott (Ranger Rosa) e RJ Cyler (Ranger Azul).

“Power Rangers” retrata um grupo de adolescentes do ensino médio que são infundidos com super poderes e os usam em equipe com a esperança de salvar o mundo. Bryan Cranston (“Trumbo – Lista Negra”) dará vida a Zordon e Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita 2”) será a vilã Rita Repulsa.

Dean Israelite (“Projeto Almanaque”) assume a direção, com o roteiro escrito pela dupla Zack Stentz e Ashley Miller (“X-Men: Primeira Classe”). O filme estreia em 24 de março de 2017.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Esquadrão Suicida (CRITICA)





Esquadrão Suicida chegou aos cinemas e foi metralhado pelas críticas. Tal como Batman v Superman sofreu duramente com o que os especialistas de plantão tinham a dizer, o filme dos vilões fazendo trabalho de heróis não está sendo bem recebido pela crítica, mas tem dividido opiniões entre o público também.

Eu, como bom fã de quadrinhos e de adaptações que sou, Queria saber o que tinha na história, então lá fui eu no cinema.

Amanda Waller já começou o filme mostrando quem manda no pedaço. Mais TEVE ALGUMAS CENAS BEM ESQUISITAS.



Christopher Weiss (Amarra)
Amarra, ou Slipknot no original, que não tem ligação com a banda de rock, nunca foi um personagem muito famoso na DC. Seu nome real nos quadrinhos é Christopher Weiss, SÓ SERVIU PARA MOSTRAR QUE A BOMBA NA CABEÇA FUNCIONA!


George Harkness (Capitão Bumerangue)
A história de George Harkness pode ser descrita como a história de um menino muito pobre que tinha um talento especifico para a criação e utilização de bumerangues, FOI MUITO MAL APROVEITADO SÓ TEVE UMA OU DUAS CENAS ENGRAÇADAS.



June Moone (Magia)
Uma das personagens mais antigas da DC, apareceu pela primeira vez na Strange Adventures #187, que é de 1966. A personagem já foi vilã e heroína em várias revistas, Na minha opinião foi o pior vilão empatado com o vilão do filme Lanterna verde.



Tatsu Yamashiro (Katana)
Tatsu Yamashiro tem uma história de origem excessivamente complicada para explicarmos em dois parágrafos, mas basta dizer que dois irmãos eram apaixonados por ela, que por sua vez escolheu e se casou com um deles, enquanto o outro entrou para a Yakusa e ganhou duas espadas, uma delas mágica, um dia o irmão com as espadas matou o marido de Tatsu e ela, numa luta, tomou suas duas espadas e fugiu para começar um treinamento com um mestre Samurai, até se auto intitular Katana e partir para os EUA para virar uma heroína. Também teve poucas cenas de impacto, foi melhor aproveitada na serie Arrow.


Chato Santana (El Diablo)
El Diablo é o personagem menos conhecido de todos esses da equipe, por outro lado ele é um dos membros mais novos do Esquadrão Suicida dos quadrinhos já que ele entrou na equipe já nos Novos 52, pós-reboot da DC.

O personagem do filme é o 3° El Diablo, chamado Chato Santana, que ganha seus poderes após encontrar Lazarus Lane, o personagem original, vivo e em coma num hospital. Porém antes mesmo de se tornar um super-vilão e entrar para o Esquadrão Suicida, Chato já era um gangster e foi preso e estava no corredor da morte por assassinar crianças e inocentes em um incêndio.



Waylon Jones (Crocodilo)
Mais um membro um pouco mais famoso que os outros do grupo, Killer Croc no original ou mesmo Crocodilocomo se chama em português é um notório vilão do Batman que foi criado em 1983 na mesma edição em queJason Todd apareceu pela primeira vez.
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Na trama original Waylon Jones nasceu com uma doença genética que faz com que ele aparente ser um réptil. Criado por sua tia ele cresceu com uma infância marcada por abusos e desprezo de sua própria responsável, até que ele a matou e decidiu levar uma vida de crimes, quando Croc decidiu virar um dos chefões do crime em Gotham isso o colocou contra o Batman pela primeira vez e também contra o próprio Coringa. gostei da participação pequena dele.



Rick Flag
Existem 3 Rick Flags no universo DC, o Pai, o Filho e o Neto, para fins de fazer sentido vamos levar em consideração que o personagem de Joel Kinnaman no filme será baseado em Rick Flag Jr, já que seu pai foi líder do Esquadrão Suicida... uma divisão aliada na Segunda Guerra Mundial.
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Rick Flag Jr. trabalha para o governo americano e lidera o Esquadrão Suicida que foi formado por Amanda Waller. Flag entretanto é instável e não gosta do fato de ter que trabalhar com criminosos que ele odeia, especialmente o Pistoleiro, que está em um cargo hierárquico no mesmo nível que o seu. Contudo apesar do começo problemático, Flag acaba desenvolvendo uma lealdade a sua equipe.




Harley Quinn (Arlequina)
Talvez a personagem feminina mais adorada da DC Comics -- para mim, por exemplo, só é barrada pela Mulher Maravilha --, Arlequina é simplesmente fantástica. Louca, tresloucada, insana, maluca, doida varrida. Faltam sinônimos para adjetivar a personagem. Sua primeira aparição foi na série Batman: A Série Animada, em 1992, sendo introduzida no episódio Joker's Favor. A notoriedade que tem hoje começou quando era estagiária de psiquiatria no Asilo Arkham, à época conhecida como Harleen Frances Quinzel. Como advento do destino, tornou-se a médica do vilão mais psicótico dos quadrinhos: o Coringa. O fascínio pela história da infância infeliz do Joker a encantou e, em um caminho sem volta, apaixonou-se. Ela sem duvida foi a melhor coisa do filme, imcorporou bem a heroína.




Floyd Lawton (Pistoleiro)
Deadshot, ou Pistoleiro é o nome de um vilão até bem conhecido da DC, cujo nome real é Floyd Lawton, mas doravante nós vamos chama-lo apenas de... Will Smith, afinal, vai ser assim que todos vão chama-lo no filme: “Ual, viu o que a Arlequina fez? Sim, foi legal, mas gostei mais do tiro que o Will Smith deu, nossa, aquela fala do Will Smith foi incrível”... sabemos que foi assim. Mais tirando a idolatria do ator ele mandou bem no papel, so não vejo ele encaixando em Liga da Justiça um dia.



Coringa! Piada sem final

O tão prometido ás de copas de "Esquadrão Suicida" pode ser considerado no máximo uma participação especial. A versão "clubber gangsta" de um dos maiores vilões da cultura pop mundial aparece por cerca de 15 minutos (em uma estimativa otimista!) das 2 horas e 3 minutos de projeção.

São 10 cenas no máximo, e em nenhuma delas o Coringa de Jared Leto  contracena com outra grande figura além da Arlequina. Em suas rápidas aparições (geralmente em flashbacks), o joker!... o palhaço!... não é nem membro do esquadrão, nem adversário do time. Ele funciona como interesse romântico (e injustificado) da Arlequina. E assim como os outros personagens do filme, não fica claro se a ideia de Ayer era costurar as motivações de Harley Quinn ou explorar sua dependência doentia do palhaço do crime. Em ambos os casos, falta bastante leite Ninho.


As introduções aos personagens foram bem Rápidas, igual eu vi muita gente reclamando, mas acho que o timing pra cada um foi muito bom. Não se arrastou, só mostrou quem eles eram e ponto final. O Pistoleiro, principalmente, e a Arlequina, que foram "o destaque" ali do começo. Ele com o arco dramático e ela com o envolvimento com o Coringa.

Vale a pena ver o filme? sim, mais não e o melhor filme da historia do universo DC, os vilões foram o ponto fraco do filme, o desenho do Esquadrão Suicida tem um enredo melhor que esse do filme!

sábado, 23 de julho de 2016

Liga da Justiça | Veja o primeiro teaser trailer

Durante o painel da Warner/DC na San Diego Comic-Con (SDCC) foi liberado o primeiroteaser trailer de “Liga da Justiça“. Veja:
Alguns minutos antes da exibição do trailer, a DC/Warner soltaram na web a primeira imagem do time inteiro reunido (inclusive o Superman), mostrando em detalhes (clique na imagem para ampliar) os uniformes dos protagonistas:


Motivado por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne consegue a ajuda de sua mais nova aliada, Diana Prince, para enfrentar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher Maravilha trabalham rapidamente para encontrar e recrutar um time de meta-humanos para combater uma renascente ameaça. Mas apesar da formação dessa liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher Maravilha, Aquam, Ciborgue e Flash, pode ser muito tarde para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas.

Ben Affleck e Gal Gadot retornam como Batman e Mulher Maravilha, para recrutar os heróis Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Ciborgue (Ray Fisher). J.K. Simmons (“Whiplash”) será o Comissário Gordon e Willem Dafoe “(De Volta ao Jogo”) fará um personagem ainda não divulgado.

Zack Snyder retorna como diretor, com um roteiro assinado por Chris Terrio (“Argo”). “Liga da Justiça” tem data de estreia marcada para 16 de novembro de 2017 no Brasil.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Tickle Head, O Melhor Lugar da Terra - BOM D+







The Grand Seduction é um remake do filme canadense La grande séduction, de 2003, e é uma coprodução americana e canadense. A simples trama acompanha a simplória e entediante vida dos moradores da enseada Tickle Head, que vivem pacatamente recebendo auxilio do governo depois que a pesca, única fonte de renda do local, foi proibida.

Para o vilarejo ‘voltar a viver’ ele necessita de um médico residente, que servirá para assegurar a instalação de uma importante fábrica na região. Quando surge um candidato ao posto, todos os moradores passam a adotar métodos para seduzir o doutor a se instalar definitivamente na cidade.



O filme já começa conquistando o espectador com a fascinante paisagem litorânea de Tickle Head, maravilhosamente capturada pelo cinematógrafo Douglas Koch. Esse detalhe somado ao enredo extremamente simpático, que mostra de maneira leve e cômica as estratégias de sedução do povo da enseada, tornam tudo ainda mais cativante. Méritos para o diretor Don McKellar.



O sempre competente Brendan Gleeson, dá mais um show na pele de Murray French, que se torna uma espécie de prefeito/líder do vilarejo. O tal médico é vivido por Taylor Kitsch, que aparentemente encontrou seu rumo e agora escolhe melhor seus papéis. No elenco de apoio se destacam Mark Critch e Gordon Pinsent, que servem como os alívios cômicos mais contundentes.

a qualidade da obra que se desenvolve de maneira natural e divertida. The Grand Seduction não é nenhuma obra prima, mas a sua história interessante aliada a uma ótima execução garantem um passatempo leve e gostoso de assistir.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Resenha de Clube da luta




Um dos melhores finais de todos os tempos. Fight Club (Clube da Luta) ou simplesmente Projeto Caos, conta a história de um jovem (Edward Norton), que após se tornar um indivíduo consumista, participante de uma sociedade repleta de regras, atinge o limite máximo que sua mente consegue suportar. Tornando-o uma pessoa despedaçada, que sofre física e psicologicamente e que por conta disso, não dorme há seis meses.

"Estamos na primeira fila neste teatro de destruição em massa. O Comitê de Demolição do Projeto de Destruição amarrou as fundações de 12 prédios com explosivos. Em dois minutos, uma cadeia de explosões vai se iniciar, e alguns blocos serão reduzidos a uma pilha de entulho.

Eu sei disso porque o Tyler sabe.

De repente eu me toquei de que tudo isto, a arma, as bombas, a revolução tem tudo a haver com uma garota chamada Marla Singer."

E é ai que a história começa.

"Com insônia, nada é real. Tudo é longe. É tudo cópia de cópia e de cópia."

Para se livrar da insônia e voltar a ter sua vida consumista e "feliz", ele começa a frequentar grupos de ajuda para pessoas com doenças crônicas. E ao se deparar com o sofrimento de outras pessoas, ele começa a sentir um estado de anestesia de seu próprio sofrimento, o que levou a cura-se da insônia. Afinal, temos a tendência de nos sentirmos superiores quando encontramos pessoas com problemas maiores que os nossos. O que faz nos sentirmos fortes e confortados.

Porém, eis que surge Marla Singer (Helena Bonham Carter), uma garota tão destruída quanto ele, e que era um espelho da sua mentira. Ela também não tinha doença alguma, e isso se tornou uma tortura para ele, pois ela passou a ser uma ameaça ao "disfarce" que ele havia criado.

“Eu sou a vida desperdiçada de Jack”

O filme em si, faz uma crítica sobre o sistema capitalista em que vivemos, onde somos avaliados pelo que temos, e não pelo que somos. E é onde o conformismo e consumismo o tornaram alguém despedaçado. Ele se vê manipulado pelo sistema em que vive, porém, o medo de fazer algo diferente o força a procurar dentro de si quem ele tanto queria ser. Eis que então surge Tyler Durden (Brad Pitt), um homem sem medo, sem distrações. Um homem que não se importa em dizer e viver a verdade, que não se apega a riqueza material. Ou seja, tudo que ele queria ser.



Ele, então, passa a ser manipulado por sua mente, onde ele e Tyler entram em uma nova fase de terapia: Lutar, bater, apanhar. Sem nenhuma finalidade, apenas para sentimento de liberdade, expelindo angústias e frustrações Surgindo assim, o "Clube da Luta". Mas ao passar do tempo, o Clube da Luta vai ganhando proporções elevadas, e mais perigosas. Então Tyler torna o Clube da Luta em "Projeto Caos" (ou Projeto Destruição). Onde ele acaba não entendendo a filosofia desse projeto, nem a ideia de Tyler, e se rende aos caprichos do seu "eu".

O filme "Clube da Luta" traz parar o expectador, uma mensagem forte e extraordinária. Fazendo as pessoas se autocriticarem, pesando as conclusões e reflexões impostas pelo filme. Esse é muito mais que um filme, é uma filosofia, uma escola repleta de ensinamentos e reflexões. Onde cada pessoa pode interpretar de uma forma, e aprender mais, cada vez que assiste!

Creio que cada um tem dentro de si, um "eu", um "Tyler", que reflete exatamente o que queríamos, mas por medo, acabamos não sendo. Afinal, não somos o nosso emprego, nem o dinheiro que temos no banco, nem o carro que dirigimos.Muito menos as calças que vestimos; somos da mesma matéria orgânica e podre, como todo mundo.

Só seremos livres de verdade, após perdermos tudo. Pois então não teremos o que perder, e enfim, encontrar-nos-emos livres.

domingo, 8 de maio de 2016

Capitão América: Guerra Civil - Muito trovão para pouca chuva!



Capitão América: Guerra Civil se passa em um momento pós ataque de Ultron, quando o mundo se vê preocupado com as proporções do caos e destruição causados para salvar uma Cidade/País/Planeta. Danos esses, muitas vezes irreversíveis com mortes de pessoas inocentes.

Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro, recebe a proposta de se “redimir” pelos seus atos, se tornando um “subordinado” da ONU e agindo em prol das vontades dos governos que à compõe. Todo e qualquer ato dos Vingadores deve ser ditado pela ONU e somente por ela, sem ações próprias ou secundárias.

Steve Rogers (Chris Evans), o Capitão América, não concorda com os termos apresentados e, por não assinar o acordo, se torna um “fora da lei”.

Começa o conflito entre os heróis. Não tem como ser, o tempo todo.

No meio disso, estão os personagens já conhecidos dos filmes anteriores como Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Visão (Paul Bettany), Falcão (Anthony Mackie) e Máquina de Combate (Don Cheadle). Junto com outros não-Vingadores, como o estreante Pantera Negra (Chadwick Boseman), Homem-Aranha (Tom Holland), Soldado Invernal (Sebastian Stan) e Homem-Formiga (Paul Rudd).

O filme é intitulado de “Capitão América”, mas posso dizer que se trata de uma história paralela do universo dos Vingadores, pois traz à tona muitos outros personagens fortes e marcantes e cada um com sua história pessoal, todas bem encaixadas no roteiro, fazendo tudo ser bem natural aos espectadores.



Quando assisti ao trailer, tive um misto de sensações.

A primeira foi: “Cadê o resto? ” – E então lembrei do Deadpool, ainda fresco na memória depois do filme recém-lançado, dizendo para mim “Ahhh, foi falta de verba, por isso não contrataram mais heróis para o filme! ”.

E depois foi: “Uaaaaau! OLHA esse Pantera Negra! ”.


Sobre o Homem-Aranha.
Eu sei que muita gente espera assistir o filme só por causa desse personagem. Mas gente, calma! Do mesmo jeito que ele aparece, ele desaparece. O que o torna só mais um coadjuvante na história toda, até porque a briga não é nem dele. Com certeza, ele cumpriu bem seu papel em fazer o publico rir. E só. Não esperem mais que isso do pobre garoto, por enquanto.

Mesmo para quem está iniciando suas aventuras dentro do Universo Marvel, Capitão América: Guerra Civil é um filme que envolve e prende sua atenção pelas 2h30 de filme. Cumpre seu papel de iniciar uma nova história, uma nova fase mais madura, eu diria, traz bons momentos de descontração e recebe bem a chegada dos heróis não tão conhecidos, que vai fazer você querer revê-los o mais breve possível.

O próximo filme que dará continuação à saga está previsto para 2018! Até lá, aconselho a assistir novamente Capitão América: Guerra Civil, afinal, este é um filme rasurável, mas, que ainda assim, pode perder facilmente seu posto de “queridinho das bilheterias” para outros filmes de peso que estão por vir.

domingo, 13 de março de 2016

Caçadores de Emoção – Além do Limite: Vale muito a pena



Nova versão do sucesso de 1991, Caçadores de Emoção – Além do Limite acerta no visual, e conta uma nova historia, que agrada amantes dos esportes radicais.

As imagens em 3D de Caçadores de Emoção – Além do Limite (2015) são impressionantes. Para quem curte esportes radicais, é um programão. A superprodução acompanha atletas muito feras que realizam uma proeza chamada 8 de Ozaki, uma série de oito desafios que honram as forças da natureza. Um detalhe: isso não existe, foi inventado pelos roteiristas para justificar sensacionais sequências de surf de ondas gigantes, wing suit, snowboard, escalada livre em rochas e motociclismo de alta velocidade.

O grupo de atletas, contudo, é também responsável por uma onda de crimes mirabolantes, roubos ousados cujo objetivo é mais filantrópico que lucrativo. E aí entra em cena o protagonista Utah (Luke Bracey, de O Melhor de Mim), um ex-atleta radical traumatizado por um acidente no passado, que tenta entrar nos eixos como agente do FBI. Suas habilidades esportivas se mostram úteis quando se candidata para investigar o caso, o que inclui se infiltrar na turma liderada por Bodhi (Édgar Ramírez, de Joy: O Nome do Sucesso).



A ideia é boa e deu muito certo em 1991, na produção homônima dirigida por Kathryn Bigelow (que em 2009 ganharia o Oscar por Guerra ao Terror) e estrelada por uma dupla de galãs: Patrick Swayze, recém-saído de Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990), e Keanu Reeves, que em seguida viraria astro comDrácula de Bram Stoker (1992) e Velocidade Máxima (1994). A diferença entre o original e essa refilmagem é que o primeiro era um policial legítimo, focado na investigação dos roubos a banco e no fascínio que o surfista filósofo feito por Swayze exerce no infiltrado Reeves. Sim, porque o bando era de surfistas apenas e, além das ondas gigantes, a única variação esportiva ali era o paraquedismo.

Agora a intenção é outra, e não só pela variedade de modalidades, porque o enredo alterna as cenas esportivas com momentos contemplativos e diálogos rápidos. A investigação criminal e fraca mais quem se importa? Quando vai para o radical ''inova''. A dupla Bracey e Ramírez tem carisma. Veja o filme sem comparar com o antigo, principalmente a parte do romance que quase não existe.
Ja vi muitas criticas negativas do filme! so que os críticos que falam mal do filme dão notas 10 para filmes como (Birdman A Inesperada Virtude da Ignorância), (Spotlight - Segredos Revelados), (O Artista) e o pior de todos (Argo), Então francamente VTC.......filme para ganhar premio tem que ser chato?

quarta-feira, 2 de março de 2016

Critica de Deadpool







As risadas não faltam, ao menos: como o personagem-título, o roteiro de Deadpool atira para todos os lados. Há piadas ruins, infames, engraçadas, de rolar de rir, deboche afiado, deboche infantil — tudo mesmo. Nesse quesito, poucos personagens de quadrinhos tiveram a essência tão preservada em uma adaptação para cinema. Convenhamos, o Deadpool merecia depois do que foi feito com ele em X-Men Origens: Wolverine; aqui Ryan Reynolds está no comando e faz o que vinha prometendo fazer pelo Mercenário Tagarela. E é preciso tirar o chapéu para ele e para a Fox: não venderam gato por lebre, não colocaram um ator famoso que veste o uniforme por cinco minutos de filme e passa a próxima uma hora e meia sem a máscara (Sylvester Stallone fez isso em O Juiz, sua versão equivocada do Juiz Dredd, e o próprio Robert Downey Jr. não consegue manter o capacete fechado como Homem-de-Ferro por muito tempo). Em Deadpool, a maioria das cenas em que Ryan Reynolds mostra a fuça soam naturais, e a máscara é fantástica. Como o diretor me disse ao entrevistá-lo, por telefone, em novembro, a ideia era fazer com que fosse possível notar o rosto e a interpretação de Ryan Reynolds. Pois, de fato, a máscara cumpre um objetivo assombroso: é o rosto do ator ali, sem que ele precise tirá-la.

Em termos de trama, Deadpool não complica: Wade Wilson é um mercenário e assassino de aluguel que descobre ter um câncer, aceita uma proposta meio suspeita de cura através de poderes especiais, ganha os tais poderes e vira um hambúrguer humano, e vai atrás de quem fez isso com ele. Nem o projeto Arma X propriamente dito entra em jogo, ainda que haja a presença de dois X-Men: Colossus (em um CGI ruim de 20 anos atrás) e Míssil Megasônico Adolescente (que merecia muito mais espaço pela caracterização), que caem de paraquedas na história no estilo os-fãs-vão-entender-e-dane-se. A brasileira Morena Baccarin (em cenas quentes que prometem ficar quentíssimas na futura versão do diretor) faz o par romântico, e Gina Carano entra muda e sai calada como Angel Dust.
                     
Ate Hugh Jackman comenta crítica feita por Deadpool sobre filme do Wolverine ser “queda de carreira”.
Hugh Jackman acabou por assistir ao vídeo com a alfinetada e disse ao Yahoo! Movies: “Eu amei! Foi brilhante. Quer dizer, eu amo o Ryan, ele é um ótimo colega. Ele é fantástico”.

Quem sai do tom mesmo é o vilão. É dito que um herói é feito pelo seu antagonista; talvez pelo Deadpool já ser um anti-herói, não faça tanta diferença que o vilão seja apagado, sem graça e mal construído: Ed Skrein como Francis/Ajax é péssimo. Para quem não liga o nome à pessoa, ele foi o substituto de Jason Statham no quarto Carga Explosiva e ator demitido de Game of Thrones (Skrein foi o Daario Naharis da terceira temporada, tendo sido substituído nas subsequentes).


para concluir a critica o fime e muito bom! vale a pena ve na telona.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Meus Palpites do OSCAR 2016!!!



Melhor Filme
O Regresso


Melhor Diretor
Alejandro G. Iñárritu - O Regresso


Melhor Atriz
Brie Larson - Room

Melhor Ator
Leonardo DiCaprio - O Regresso


Melhor Ator Coadjuvante
Tom Hardy - O Regresso


Melhor Atriz Coadjuvante
Jennifer Jason Leigh - Os 8 Odiados


Melhor Roteiro Original
Alex Garland - Ex Machina


Melhor Roteiro Adaptado
Drew Goddard - Perdido em Marte


Melhor Animação
Divertida Mente


Melhor Documentário em Curta-Metragem
Chau, Beyond The Lines


Melhor Documentário em Longa-Metragem
Amy

Melhor Longa Estrangeiro
Mustang - França


Melhor Curta-Metragem
Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)


Melhor Curta em Animação
Prologue


Melhor Canção Original
"Writing's On The Wall" - Sam Smith - 007 Contra Spectre


Melhor Fotografia
O Regresso


Melhor Figurino
Mad Max: Estrada da Fúria

Melhor Maquiagem e Cabelo
O Regresso


Melhor Mixagem de Som
O Regresso


Melhor Edição de Som
Mad Max: Estrada da Fúria


Melhores Efeitos Visuais
Mad Max: Estrada da Fúria


Melhor Design de Produção
Mad Max: Estrada da Fúria


Melhor Edição
Mad Max: Estrada da Fúria


Melhor Trilha Sonora
John Williams - Star Wars: O Despertar da Força